Tratamento farmacológico do diabetes na gestação

O tratamento de mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG) diminui os eventos adversos perinatais. Em 2005, estudo randomizado controlado comparou gestantes com DMG que foram orientadas a monitorizar a glicemia e ajustar frequentemente a terapia (nutricional e insulina) com mulheres com DMG que não foram submetidas à intervenção. O risco de eventos perinatais adversos sérios, como morte, distocia de ombro, fratura óssea e injúria do plexo braquial, foi significativamente maior naquelas que não sofreram intervenção (RR 0,33; IC 95% 0.14 – 0.75; p = 0.01).

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Tratamento farmacológico do pré-diabetes

A hiperglicemia é um fator de risco contínuo para desfechos micro e macrovasculares. Tanto o tempo como a intensidade da hiperglicemia estão associados ao desenvolvimento e progressão de complicações micro e macrovasculares.1 No momento do diagnóstico de DM2, 8% a 16% dos pacientes já apresentam retinopatia, 17% a 22% já têm microalbuminúria e 14% a 48% já têm algum grau de neuropatia periférica.2-3 Alguns estudos mostram haver um atraso de três anos a seis anos entre o início da doença e o diagnóstico do DM2,4 sendo, por isso, muito importante que se detecte o DM2 o mais cedo possível. Desta forma, devemos estar atentos ao pré-diabetes e seu potencial de progressão para DM2.

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