Categoria: Diabetes Tipo 2 e Pré-Diabetes

Terapia Nutricional no Pré-Diabetes e no Diabetes Mellitus Tipo 2

Autores: Silvia Ramos, Letícia Fuganti Campos, Deise Regina Baptista, Maristela Strufaldi, Daniela Lopes Gomes, Débora Bohnen Guimarães, Débora Lopes Souto, Marlice Marques, Sabrina Soares de Santana Sousa e Tarcila Ferraz de Campos.Editor de Seção: Márcio LauriaEditor Chefe: Marcello BertoluciÚltima revisão em: 13/10/2022DOI: 10.29327/557753.2022-25 | Cite este Artigo Introdução A terapia nutricional é uma das partes mais desafiadoras do tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), com impacto decisivo na obtenção e na manutenção do controle glicêmico. Independente do tempo de diagnóstico da doença, a terapia nutricional deve fazer parte do tratamento do diabetes em todas as suas fases de tratamento.1–4

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Atividade física e exercício no pré-diabetes e DM2

A atividade física é definida como qualquer movimento produzido pelo músculo esquelético que requeira gasto energético. O exercício físico é uma forma específica de atividade física estruturada com determinação do tipo, intensidade, duração e frequência, com o objetivo de melhorar o condicionamento físico e a saúde.1 Para os indivíduos com diabetes mellitus, o exercício físico adequadamente orientado e praticado proporciona benefícios significativos, constituindo ferramenta imprescindível para o manejo metabólico

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Tratamento farmacológico do pré-diabetes

A hiperglicemia é um fator de risco contínuo para desfechos micro e macrovasculares. Tanto o tempo como a intensidade da hiperglicemia estão associados ao desenvolvimento e progressão de complicações micro e macrovasculares.1 No momento do diagnóstico de DM2, 8% a 16% dos pacientes já apresentam retinopatia, 17% a 22% já têm microalbuminúria e 14% a 48% já têm algum grau de neuropatia periférica.2-3 Alguns estudos mostram haver um atraso de três anos a seis anos entre o início da doença e o diagnóstico do DM2,4 sendo, por isso, muito importante que se detecte o DM2 o mais cedo possível. Desta forma, devemos estar atentos ao pré-diabetes e seu potencial de progressão para DM2.

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Tratamento farmacológico da hiperglicemia no DM2

O controle glicêmico é decisivo na redução das complicações micro e macrovasculares do diabetes mellitus (DM). Grandes ensaios clínicos randomizados (UKPDS1, ADVANCE2 e DCCT3) testaram a eficácia do controle glicêmico intensivo em relação a um controle menos rígido da glicemia, tanto no DM tipo 1 (DM1) como no DM tipo 2 (DM2), e mostraram inequivocamente que reduzir a hemoglobina glicada (HbA1c) para abaixo de 7% promove diminuição de desfechos microvasculares (retinopatia, doença renal e neuropatia).

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