Capítulos

Abordagem do paciente idoso com diabetes mellitus

Autores: Fabio Moura, João Eduardo Nunes Salles, Fernando Valente, Bianca de Almeida-Pititto, Reine Marie Chaves Fonseca, Saulo CavalcantiEditor Chefe: Marcello BertoluciÚltima revisão em: 04/05/2023DOI: 10.29327/5238993.2023-3 | Cite este Artigo Introdução No Brasil, o indivíduo idoso é legalmente defnido como a pessoa com idade acima de 60 anos, entretanto, há signifcativa heterogeneidade neste grupo que deve ser considerada para o manejo adequado do diabetes.1O tratamento farmacológico de pacientes idosos com diabetes mellitus (DM) é similar ao recomendado para adultos jovens, quando estes são funcionalmente independentes e sem fragilidades. No entanto, há peculiaridades importantes específicas do tratamento da hiperglicemia em pacientes idosos,

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Aspectos psicossociais do diabetes tipos 1 e 2

Os fatores psicossociais são as influências mais importantes que afetam o cuidado e o tratamento do Diabetes Mellitus (DM)¹. A psicologia tem colaborado com outras áreas de pesquisa em saúde para obter uma melhor compreensão dos fatores comportamentais, afetivos e cognitivos que influenciam o autocuidado do DM² além de desenvolver uma abordagem integral e centrada na pessoa com DM, estabelecendo estratégias de avaliação e intervenção.

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Atividade física e exercício no DM1

A prática regular de exercício físico é importante para o tratamento do DM1 e a prevenção de suas complicações crônicas.1  Embora haja contradições sobre o efeito direto do exercício no controle glicêmico em pessoas com DM1, há benefícios adicionais significativos, como a redução do risco cardiovascular, a promoção do bem-estar, o controle do peso, a melhora da força muscular, a melhora do condicionamento físico

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Atividade física e exercício no pré-diabetes e DM2

A atividade física é definida como qualquer movimento produzido pelo músculo esquelético que requeira gasto energético. O exercício físico é uma forma específica de atividade física estruturada com determinação do tipo, intensidade, duração e frequência, com o objetivo de melhorar o condicionamento físico e a saúde.1 Para os indivíduos com diabetes mellitus, o exercício físico adequadamente orientado e praticado proporciona benefícios significativos, constituindo ferramenta imprescindível para o manejo metabólico

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Classificação do diabetes

A classificação do diabetes mellitus (DM) permite o tratamento adequado e a definição de estratégias de rastreamento de comorbidades e complicações crônicas. A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) recomenda a classificação baseada na etiopatogenia do diabetes, que compreende o diabetes tipo 1 (DM1), o diabetes tipo 2 (DM2), o diabetes gestacional (DMG) e os outros tipos de diabetes. Outras classificações têm sido propostas, incluindo classificação em subtipos de DM levando em conta características clínicas como o momento do início do diabetes, a história familiar, a função residual das células beta, os índices de resistência à insulina, o risco de complicações crônicas, o grau de obesidade, a presença de autoanticorpos e eventuais características sindrômicas.

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Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2

O diagnóstico de diabetes mellitus (DM) deve ser estabelecido pela identificação de hiperglicemia. Para isto, podem ser usados a glicemia plasmática de jejum, o teste de tolerância oral à glicose (TOTG) e a hemoglobina glicada (A1c). Em algumas situações, é recomendado rastreamento em pacientes assintomáticos.

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Diagnóstico e prevenção de úlceras no pé diabético

Autores: Isabel C. N. Sacco, Maria do Livramento Saraiva Lucovéis, Suely Rodrigues Thuler, Maria Cândida Ribeiro Parisi.Editor Chefe: Marcello BertoluciÚltima revisão em: 13/10/2022DOI: 10.29327/5238993.2023-4 | Cite este Artigo Introdução A úlcera do pé diabético é uma das principais complicações do diabetes mellitus (DM) e está associada a altos níveis de morbi-mortalidade e custos financeiros significativos no tratamento. A incidência de úlcera do pé ao longo da vida de pacientes com diabetes é de 19% a 34%, com taxa de incidência anual de 2%. Após a cicatrização bem-sucedida, as recorrências são de 40% em um ano e de 65% em três

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Diagnóstico e tratamento da Cetoacidose Diabética

Autores: Ana Teresa Santomauro, Augusto Cezar Santomauro Jr, Aline Bodart Pessanha, Roberto Abrão Raduan, Emerson Cestari Marino, Rodrigo Nunes LamounierEditor Chefe: Marcello BertoluciÚltima revisão em: 27/03/2023DOI: 10.29327/5238993.2023-6 | Cite este Artigo Introdução Definição A cetoacidose diabética (CAD) é uma complicação aguda que ocorre tipicamente no diabetes tipo 1 (DM1), embora também possa ocorrer em pacientes com DM tipo 2 (DM2). É definida pela presença de hiperglicemia, acidose metabólica e cetose, cujo critério diagnóstico é definido no quadro 11. Desde a década de 1950, com a evolução do arsenal terapêutico, como antibioticoterapia, ênfase no processo de hidratação, controle eletrolítico e uso

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